domingo, 27 de novembro de 2011

domingo, 13 de novembro de 2011

MINHA ESCOLA TEM POETAS


AMO VOCÊ


Sinto-me envergonhada
em falar do meu amor
mas é melhor vencer minha timidez
do que conviver com essa dor.

A dor de te ver passar
e não poder  te abraçar,
de te ver  alegre
e não poder , de tua alegria, participar.

Eu não sabia o era amor
mas descobri quando te conheci
pois foi amor que eu senti
a primeira vez que eu te vi.

Eu gosto de várias pessoas,
todas elas de uma vez,
mas o meu verdadeiro amor
dedico  somente a você.



( Luara Oliveira Menezes - 11 anos- aluna da
5ª série "A" da Escola Municipal Vice-Governador  Benedito Figueiredo- Itabaiana -Sergipe)

sábado, 24 de setembro de 2011

Nossa homenagem e carinho à Ana Paula, nossa bonequinha negrinha assassinada brutalmente. Saudades. Descanse em paz!

Aguardando a minha vez

Tudo nessa vida Tem que ter  a sua vez
Transar quando tiver maturidade
E usar camisinha para não pegar gravidez.

Tem meninas na minha escola Que só pensam em namorar
Muitas transam antes da hora
Deixam-se pela ilusão levar.

Mas, se mesmo sabendo dos riscos, você decidir transar
Use preservativos Para  AIDS não pegar
Que é coisa  mais  séria que gravidez  e  à morte pode te levar!

Gravidez  indesejada Ninguém vai querer pegar
Por isso não vá fazer coisa errada
Para depois não chorar!

Gravidez é assunto sério Que me  leva  a  pensar
Qua ainda sou muito nova  e só beijo na boca posso dar
E para as menininhas apressadas, Um conselho quero dar
Muita calma com a transa  Para a vida não estragar!

Prevenção é importante
Ouçam bem o que eu vou falar
Não custa tomar comprimido, Nem camisinha usar
Pois depois que vier a gravidez Vai ser crime abortar!

( Leandra Bispo de Souza, aluna do 6º ano do Benedito Figueiredo)

terça-feira, 1 de junho de 2010

DIGA NÃO AO BULLING!!!

Bullying,tô fora!

Os alunos vivenciaram na prática como o bullying ocorre dentro da escola
No mundo inteiro, o bullying tem gerado transtornos graves no meio estudantil, assim como tem sido uma das principais causas de baixo aproveitamento escolar.

“Tampinha! Suco de asfalto! Cabelo de bombril! Chokito! Gazelinha! Branquela! Bruxa! Colchão amarrado! Pamonha! Mentecapto!” Esses e outros apelidos fazem parte do contexto escolar. Podem, aparentemente, ser inofensivos, mas em alguns casos e a maneira como o apelidado os recebem, tornam-se estereótipos que afetam psicologicamente ou rotulam o indivíduo.
Mas não são somente os apelidos que são considerados bullying, palavra de origem inglesa que significa intimidação. Cleo Fante, pesquisadora do bullying escolar, em seu Livro O Fenômeno Bullying, afirma que a definição mais completa do termo corresponde a “um conjunto de atitudes agressivas, no meio escolar ou em outros contextos, intencionais e repetitivas, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento”, explica.
Assim, segundo a pesquisadora, na escola o bullying implica, também, em outras maneiras de violência manifesta, como insultos, intimidações, apelidos cruéis e constrangedores, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam e ridicularizam a vida de outros alunos, levando-os à exclusão, além de causar danos físicos, psíquicos, morais e materiais.

Uma das histórias
“Licença, professor... Gostaria de dar meu depoimento sobre o bullyng. Eu sempre fui muito agredida verbalmente pelos colegas das escolas em que estudei, por causa do meu tamanho. Eles me chamavam de baixinha, nanica, pitchula, anã. Eu me sentia muito humilhada. Não tinha mais vontade de ir à aula, ficava isolada na hora do recreio. Era como se eu não fizesse parte de nenhum grupo”, explica.Esta aluna, que fez questão de contar sua história, será chamada de Patrícia. Ela tem 11 anos e faz parte do percentual de 15,5% das vítimas de violência recebida na escola. Conforme dados da pesquisa realizada com 5.168 estudantes de todo o Brasil pela OnG Plan Brasil, cerca de 28% dos alunos foram vítimas de bullying no ano passado.

Depoimentos de vítimas de bullyng (nomes fictícios)
“Eu chegava na escola e ele me xingava de ‘neguinha’, ‘chão de oficina’, ‘Pelé’. Não sei porque ele fazia isso, nunca briguei com ele”.
(Elza, 12 anos)

“Detestava quando chegava a hora de ir para a escola. Na hora do recreio ele pisava
no meu lanche e falava ‘você tem que emagrecer, seu bujão!’. Eu chorava muito, mas não contava para ninguém”.
(Victor, 11 anos)
“Meus pés ficavam sujos porque na minha rua não tinha asfalto. Na frente de todo mundo, elas ficavam rindo de mim. Mandavam bilhetes e ficavam me xingando de pé de toddy”.
(Marcela, 13 anos)

“Um dia quatro delas pregaram chicletes no meu cabelo. Tive que cortar bem curtinho,
elas riam e passaram a me chamar de careca”.
(Elizabeth, 10 anos)